segunda-feira, março 30, 2009

Morte Natural e Morte Cultural

Morte natural e morte cultural consistem nas duas modalidades de compor­tamento social frente a finitude do homem. A primeira tem uma natureza imediata, pois se reduz ao reconhecimento de que o ser feneceu biologicamente. Foi contra essa morte, que não distingue o ser homem do ser animal, que Antígona lutou, no sentido de propiciar ao irmão Polinices um sepultamento digno e, conseqüente­mente a aquisição da dimensão espiritual (1). A morte cultural é o movimento atra­vés do qual os sobreviventes confirmam socialmente a morte biológica, inauguram o status ontológico espiritual do morto, portanto, o que se considera morte aqui é a “consciência” que se tem dela (2). Ela representa um processo de hominização que supera a simples condição fisiológica da morte e a lança na esfera da cultura:

“A cultura é, pois, assim, a contextura social como a dimensão histórica do ser humano. Ela assinala o momento em que os processos naturais de hominiza­ção são relançados pelos processos intencionais e conscientes de humanização. Talvez a possamos definir, então, como o processo social e histórico constituído pelas relações do homem com outro homem, processo que cria um mundo huma­no, e através do qual o homem se realiza como homem neste mundo huma­no...”

segunda-feira, março 23, 2009

Dor de cabeça, cefaléia ou enxaqueca?

Dor de cabeça é um sintoma que pode ser proveniente de múltiplas causas. Qualquer uma das estruturas da cabeça pode sofrer processos dolorosos, incluindo músculos, vasos, nervos, ossos, dentes, olhos e seios da face. Entre esses componentes, os mais comprometidos por processos dolorosos habitualmente chamados de dor de cabeça são os músculos e os vasos. A enxaqueca é um tipo de cefaléia causada por alterações dos vasos sangüíneos.
No início ocorre uma vasoconstrição, ou seja, o calibre dos vasos diminui, fazendo com que haja menor quantidade de sangue disponível ao tecido cerebral. Depois desta vasoconstrição, ocorre uma vasodilatação. Como a caixa craniana é fechada, quando os vasos sangüíneos aumentam de calibre, ocorre um aumento da pressão intracraniana, o que causa a dor.
Os tipos de enxaqueca mais habituais são a clássica e a comum. Na enxaqueca clássica, uma "aura" antecede as crises de dor de cabeça. Ela é causada pela baixa oxigenação do tecido cerebral durante o período de vasoconstrição, no qual o paciente pode sofrer de alucinações visuais, olfativas ou auditivas. Podem ainda ocorrer desmaios ou períodos de confusão mental. Depois desta fase, o paciente começa a sentir dor, geralmente de um lado da cabeça (hemicrânica), latejante, de intensidade moderada a forte, com duração variável (minutos a dias), acompanhada de náuseas e vômitos e que piora com o barulho e a claridade e melhora com o sono
A enxaqueca comum é muito semelhante à clássica, exceto pelo fato de não vir precedida por "aura". Fora da infância, a maioria dos portadores de enxaqueca é formada por mulheres e muitas vezes está relacionada com o ciclo menstrual, principalmente no período pré-menstrual.

Obs.: Este texto foi extraído de pesquisas na internet. O original se encontra arquivado

terça-feira, março 10, 2009

Algumas questões sobre Febre


Já publicamos algumas colunas com o tema Febre, e gostaríamos de cobrir algumas dúvidas que surgiram e pontos não comentados. Confira:Por que temos sensação de frio durante a febre se nossa temperatura está alta?Durante um processo infeccioso, o nosso centro de controle de temperatura fica desregulado. Isso faz com que o cérebro interprete que o corpo está frio e assim começa a produzir calor, com a finalidade de esquentar o corpo. Neste momento, a sensação é de frio e sentimos tremores e calafrios, que são maneiras de produzirmos calor. Quando a temperatura atinge um ponto que o cérebro interpreta como normal, começamos a ter sensação de calor. Quando o centro de controle de temperatura volta a se regular, lançamos mão de mecanismos para perder calor, como o suor. Febre pode causar convulsão?Não. Não é a febre que provoca a convulsão, mas a velocidade com que a temperatura sobe. Se o processo é muito rápido, algumas crianças predispostas, na faixa etária de 6 meses a 6 anos, podem ter a chamada convulsão febril, que é um quadro benigno e que não deixa seqüelas. Apesar disso, é evidente que qualquer quadro convulsivo deve ser investigado tão logo quanto possível.Temperaturas mais elevadas são associadas a doenças mais graves?Não. Não existe esta associação. Normalmente as crianças têm mais episódios febris que os adultos e com temperaturas mais elevadas, mesmo em quadros benignos ou auto - limitados. Uma febre mais baixa, porém persistente, pode também indicar uma doença. O mais importante em um quadro febril é observar como fica o estado geral da criança no período entre os picos febris. Se ela permanece ativa, alimentando-se relativamente bem, brincando, não há tanta necessidade de preocupação. Mas se, mesmo sem febre, a criança fica apática e não se alimenta, é melhor procurar o pediatra assim que possível.
Obs.: Este texto foi extraído de pesquisas na internet. O original se encontra arquivado
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