sábado, novembro 08, 2008


Meu Pai, quantas saudades me consomem,

Depois que me casei e tornei homem,

Deitando ao tempo a vida de rapaz,

Das horas que passei sós contigo,

Meu mestre, conselheiro e bom amigo,

Pois nelas fui feliz e tive paz.


Do tempo em que, na minha meninice,

Sabias, mesmo sem que te pedisse

O quanto desejava ouvir 'ma' h'stória;

E cada qual, tornada uma lição,

Ouvida com respeito e atenção,

Guardei, gravada a ouro, na memória.


Foi teu um coração, maior que o mundo,

Que soube alimentar, cada segundo,

Com gestos de maior simplicidade.

Viver assim a vida foi um Dom,

Possível porque foste um Homem Bom,

Amigo, que recordo com saudade.

Um comentário:

Unknown disse...

Cara desculpa mais tenho que te falar chorei ... ficou muito massa isso tudo, vc e foda parabens grande artista e amigo.