Fecho os meus olhos e não vejo mudanças
As vezes tenho vontade de voltar a ser criança
Pra camuflar a pobreza e o descaso
De um povo sofrido e desesperado
Anos e anos remando contra a maré
Onde só vence aquele que ficar de pé
Com a pobreza que aumenta o sofrimento do mundo
Deixando homens, mulheres e crianças sem rumo
Paisagem natural que não tem beleza
Cartão postal com barracos de madeira
Familias interiras clamando por comida
Isso é o avanço da pobreza que aumenta todo dia
E o descaso é obvio, claro e estampado
Solidariedade nunca existiu pro favelado
Também sei que o problema não será resolvido
Mas enquanto eu existir, nunca será esquecido
As vezes tenho vontade de voltar a ser criança
Pra camuflar a pobreza e o descaso
De um povo sofrido e desesperado
Anos e anos remando contra a maré
Onde só vence aquele que ficar de pé
Com a pobreza que aumenta o sofrimento do mundo
Deixando homens, mulheres e crianças sem rumo
Paisagem natural que não tem beleza
Cartão postal com barracos de madeira
Familias interiras clamando por comida
Isso é o avanço da pobreza que aumenta todo dia
E o descaso é obvio, claro e estampado
Solidariedade nunca existiu pro favelado
Também sei que o problema não será resolvido
Mas enquanto eu existir, nunca será esquecido
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